sábado, 11 de outubro de 2008

É tudo terreno...

No velho campo, não foram feitas colheitas. Passado, antepassados, histórias, tudo a se perder na memória. Justiça e respeito derrubados, assim como as árvores. Sentimento de impunidade. Já não é possível pisar no solo em que um dia, cheguei a ser criança. Lembranças podadas, esperanças ceifadas, olhos abertos, tudo, nada! Nada é que temos. Nada é o que resta. Nada é o que seremos. Ao partir, também nada levaremos. Afinal, é tudo daqui, é tudo terreno...

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