quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O churrasco dos Dieckmann








Aconteceu no último domingo, 15 de agosto, no Rio de Janeiro, o churrasco dos Dieckmann. Os motivos para a comemoração foram vários, mas o maior foi a união e a alegria dos familiares presentes.


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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Beleza urbana - Curitiba


Escola de Música e Belas Artes do Paraná. A placa conta a história...


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Fotos com celular HTC Touch (TM) ...


domingo, 8 de agosto de 2010

A bela e animada missão de ser um “pãe”...

Hoje, logo cedo, recebi visitas em minha cama. Fui acordado por dois quase adultos, deitados ao meu lado, um de cada lado. Eu digo “quase”, pois para os pais, os filhos sempre serão pequenos, independente da idade. Parece que a gente se recusa a perceber que eles já estão conversando conosco quase de igual para igual. Enfim, uma moça de vinte e um anos e um rapagão de dezoito, estavam ali, aninhados comigo, se aquecendo do frio da manhã de agosto. E, como a família se resume a nós três, estava ali, na cama, toda a família reunida. Foi uma surpresa e uma grande alegria que me remeteu a outros tempos em que eles eram colocados na cama para serem aquecidos e tomar a mamadeira, antes de serem colocados no berço. Não demorou muito para que tudo terminasse em bagunça e risadas e o meu sono das manhãs de domingo fosse deixado de lado. As tarefas já estavam determinadas por eles. Levantar, tomar um rápido café, um banho, e partir para o almoço do Dia dos Pais. Afinal, ela teria que trabalhar às treze horas! Lá isso é horário de trabalhar em um domingo, ainda mais em um Dia dos Pais? Mas, para quem escolheu a área da saúde, não tem feriado e nem folga previamente definidos. Almoçamos fora, rimos e nos divertimos como não se fazia há tempos. Logo depois, ela ficou na porta do hospital e ele, na casa da namorada. E, aqui estou eu, escrevendo. É... Parece que a bela e animada missão de ser um “pãe”, também tem os seus dias ainda mais especiais...


08/08/2010
15h 12min


http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2425887

Identidade revelada (uma homenagem a todos os pais)

A cada manhã, após o banho, me aproximo do espelho para me pentear. É como se fosse um ritual para o início de um novo dia, de uma nova batalha. As mudanças no meu semblante são visíveis e ao mesmo tempo em que não passam incógnitas, me enchem de orgulho. Cada fio de cabelo tingido de branco pela vida e cada ruga cuidadosamente esculpida em meu rosto pelo tempo, contam uma história vivida. Vou até o quarto de meus filhos adolescentes, que ainda dormem. Logo os chamarei para levá-los à escola. Como é bom vê-los assim, dormindo. Remeto-me à época em que eles eram crianças e dependiam de meu colo para andar, de meu sorriso para se alegrar e de minha simples presença para que se sentissem seguros. Que saudades do tempo em que eu era o seu super-herói protetor. Durante todos esses anos procurei dar a eles tudo o que eu não tive: boa escola, roupas, brinquedos e a chance real de se prepararem para um futuro seguro e sem sobressaltos. Ao mesmo tempo em que eles abrem os olhos, minhas lembranças desaparecem. Hoje, embora tenham começado a vida neste mundo comigo, eles pensam que sabem mais do que eu. Pode ser até que saibam. Hoje eles dominam o conhecimento e a tecnologia. Percebo que suas companhias já não são os filhos do vizinho que brincavam de carrinho e bola em nosso quintal e seus brinquedos foram substituídos há muito, pelos computadores e aparatos eletrônicos. Os meus conselhos, outrora seguidos, hoje são motivo de chacota e que eles fazem questão de não ouvir, principalmente perto de seus amigos.
Respiro fundo, engulo tudo isto e sigo cumprindo o meu papel de pai, conduzindo, orientando e aconselhando. Rogo a Deus, que em meio a tanta informação e conhecimentos que meus filhos adquirem atualmente, seja possível a abertura de uma pequena janela em suas mentes para que as cenas e sensações de suas infâncias sejam reavivadas, nem que seja por um instante. Assim eles despertariam novamente sentimentos mais humanos e, sobretudo, lembrariam que são meus filhos. Agora que minha identidade secreta foi revelada e que meus super poderes acabaram, que eu possa ainda reunir as minhas forças de simples mortal e continuar emprestando-as a eles, mesmo que isto continue lhes passando despercebido. Afinal, não é necessário ser super-herói, basta tentar cumprir a bela e trabalhosa missão de ser pai...!



16/10/2007
20h 03min


http://recantodasletras.uol.com.br/homenagens/2424867

sábado, 7 de agosto de 2010

A moça e o frio...

Moça bonita,
nas ruas ventosas,
enfrentas com graça
a chuva e o frio...
Encapotada,
gelada,
mas não menos bela,
usas casaco, touca e cachecol...
Mal sabes tu,
que teu olhar me ilumina,
que teu andar me aquece,
que és para mim
o brilho do dia,
a luz que me guia
e o calor do meu sol...


05/08/2010
17h 34min


http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/2420435

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

No horizonte...


Curitiba vista do topo do "morro azul", na região de Almirante Tamandaré - PR

Rumo às nuvens...

Situação amedrontadora... Mãos geladas, rosto pálido. A cortina já vai abrir e toda a atenção estará em ti! O ruído da plateia, subitamente te desperta. Instintivamente, passos indecisos e receosos te conduzem para trás... Um, dois, o terceiro. O coração corre em disparada. Contra todas as tuas forças mentais que o seguram, o pano inicia o seu lento e desnudante movimento. A luz já se acende. Olhas para cima e deixas o ar invadir os pulmões... Uma força vinda não se sabe de onde, brota. O que era temor vira coragem e os pés já querem te conduzir para a frente. Vagarosos mas decididos passos antecedem a larga caminhada rumo à luz e ao brilho vindo do teto e que não tardará a estar em todos àqueles olhares, antecedendo aos aplausos...! Brilharás!

03/08/2010
13h 08min

http://recantodasletras.uol.com.br/pensamentos/2415936

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A velha chaminé...

Como uma sentinela do passado, ela guarda a sua posição, observando o presente. O que teria um dia existido aos seus pés? Uma olaria? Um matadouro? Uma fábrica? Infelizmente, eu não sei dizer, ainda. Achei que a sua altivez e a presença forte na paisagem, mereciam registro.

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Não mais... ou Até mais ver... *

Ainda ontem,
disseste que me amavas...
Hoje, resoluta,
vens te contradizer...



*Pequeno poema recheado de incredulidade...



29/07/2010
19h 11min

http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/2407002