sábado, 13 de agosto de 2011

Alemanha relembra 50 anos do Muro de Berlim...

A construção do muro...

A construção do muro, há 50 anos atrás...


Uma barreira dividindo uma cidade e um povo...

Olhares incrédulos...

O muro...



A derrubada do muro em 09 de novembro de 1989...

Alegria pelo fim do muro...



A derrubada do muro em 09 de novembro de 1989...

A Alemanha comemora, neste sábado, os 50 anos desde a construção do Muro de Berlim, quando o lado leste (comunista) fechou suas fronteiras, dividindo a cidade em dois durante 28 anos e partindo famílias ao meio.

A cerimônia em memória desse marco começou com a leitura dos nomes de 136 berlinenses que morreram tentando cruzar o muro.

O presidente alemão, Christian Wulff, disse que o muro é agora parte da história, e que o país está estabelecido em segurança como uma nação unificada.

A construção da barreira remete aos primeiros anos da Guerra Fria, quando Berlim Ocidental era o caminho escolhido por milhares de berlinenses orientais para fugir rumo à democracia do oeste.

Em resposta, autoridades da Alemanha Oriental construíram, na noite de 13 de agosto de 1961, uma muralha que rodeava totalmente o lado ocidental da cidade.

Pelas três décadas seguintes, Berlim se tornou um ponto de ebulição da Guerra Fria.

E, apesar de a barreira ter sido derrubada em 1989, é considerada até hoje um símbolo de divisões econômicas na Alemanha.

Cicatrizes
O correspondente da BBC na cidade, Stephen Evans, explica que o muro teve um impacto fortíssimo na cidade, deixando alguns de seus moradores abalados pela sensação de aprisionamento. Alguns guardam as cicatrizes psciológicas até hoje.

É o caso de Gitta Heinrich, que atualmente não tem muros ao redor de sua casa. A proteção de seu terreno é feita com árvores e arbustos, em vez de concreto e pedras. Dentro de casa, ela mantém as portas entre os cômodos sempre abertas. Nas ruas, evita espaços confinados em que haja multidões.

Gitta é da pequena vila de Klein-Glicenicke, nos arredores de Berlim, por onde passou o muro, transformando o local em uma ilha da Alemanha Oriental presa dentro de Berlim Ocidental.

Quando este foi derrubado, ela foi submetida a uma consulta médica, porque se sentia ansiosa e angustiada. Seu diagnóstico: "Mauerkrankheit", ou "doença do muro".

'Dia mais triste'
O prefeito dde Berlim, Klaus Wowereit, declarou que, apesar de o muro ter ficado para a história, "não devemos esquecê-lo".

Em uma cerimônia em Bernauer, rua que ficou conhecida por ter sido dividida pelo muro (e que hoje abriga um memorial), ele disse que a cidade está relembrando neste sábado "seu dia mais triste na história recente".

"É nossa responsabilidade comum manter vivas as memórias e passá-las adiante às próximas gerações, para manter a liberdade e a democracia e para evitar que injustiças não voltem a ocorrer."



Fonte: UOL
Imagens: Google

2 comentários:

Anônimo disse...

Muros são quebrados, muros são erguidos, cizões em lares, em relações... muros que dividem povos, que mutilam emoções, muros... separações!!!! Bjs, Cris

Anônimo disse...

Há muros que protegem da fúria das águas, da fúria insana dos homens... e há muros que separam a lucidez, o afeto, do medo de não vê-los! Os primeiros, geralmente precisam de manutenção frequente, os outros não, pois se "fortalecem" da dor! Grande trabalho vc fez!